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sexta-feira, 17 de junho de 2011

A primeira critica de teatro que faço

Peça : Os 39 degraus

Alfred Hitchcock é conhecido por seus filmes de suspenses , sempre na presença de um personagem que é acusado de cometer um crime que não cometeu. No longa, os 39 degraus, que foi o ultimo filme que Hitchcock fez na Inglaterra, antes de se mudar para os Estados unidos, não foge a regra. O filme gerou 2 refilmagens e uma adaptação para teatro de sucesso na Broadway. A versão nacional, da importante peça de Patrick Barlow é foi traduzida e adaptada por Alexandre Reinecke e Clara Carvalho.
Após uma temporada de sucesso na cidade de São Paulo, a peça chega aos palcos cariocas. Atualmente se encontra em cartaz na sala Marília Pêra, no teatro Leblon. É um espetáculo que pode ser considerado uma inovação quando falamos de comédia. O que mais chama atenção são as rápidas trocas de roupa. Com apenas 4 atores são realizadas 130 trocas. Um belo trabalho de Cássio Brasil que assina o figurino. A iluminação, de Paulo César Medeiros é primorosa e essencial. São feitos vários efeitos e jogos de luz, que tornam a agilidade do roteiro possível.
O principal mérito da peça é resgatar o que o teatro tem de mais puro ao brincar, durante todo o tempo, com a imaginação do público. Em terminando momento, uma caixa de papelão vira um banco da estação de trem e uma escada se transforma em uma enorme ponte. A cenografia foi inicialmente pensada pelo já falecido Cyro Del Nero é mantida fielmente pelo assistente Caio Franzolin, como uma espécie de homenagem.
Bigodes e chapéus são retirados e colocados do figurino , marcando a troca de personagem. Somente o ator Dan Stulbach interpreta um único papel durante os 90 minutos de espetáculo, os demais chegam a fazer uns 12 personagens. Os 4 atores estão em plena forma ,de maneira que Danton Mello, Henrique Stroeter e Fabiana Gugli dão show em cima do palco. O destaque vai para Dan stulbach, que interpreta o personagem principal e apresenta um desempenho para ninguém colocar defeito.
A história se passa em parte na Inglaterra e o restante na Escócia. Richard é um sedutor que se encanta pela charmosa e misteriosa Annabela .Ele a leva para seu apartamento, onde a moça é misteriosamente assassinada. Após isso se vê obrigado a fugir de Londres para investigar o motivo do crime e provar sua inocência. Lógico que nessa longa caminhada Richard se envolve em diversas confusões, despertando os risos da plateia.
A paródia do filme de Hitchcock tem um roteiro simples e engraçado. Um de seus méritos é o fato de conseguir transformar um clássico do cinema em uma linguagem de que torna fácil a compreensão pelo grande público.

Jéssica Lopes Fonseca

O amor custa caro

E na semana dos dias do namorados...adivinhem sobre oq eu falei no meu texto de toda semana para o blog da megazine ?
O amor custa caro

O Dia dos Namorados está chegando. Com ele, a dúvida cruel de todo homem... O que dar de presente para a namorada? Flores apodrecem, jóias custam caro e chocolate engorda. Mas quem pensa que a dúvida fica só no presente se engana. Tem a clássica dúvida de qual restaurante escolher. Será que é bom levar ao cinema? Melhor teatro? E a pergunta mais importante: será que o dinheiro dá para isso tudo?

Pois é, você mal terminou de pagar o presente do Dia das Mães e já tem essa nova preocupação. Para as mulheres, também não é facil. A clássica pergunta "que roupa usar?" vale por todas as dúvidas masculinas. Para minha humilde opinião, de solteira, o Dia dos Namorados é apenas mais uma data comercial. O único ano em que passei esta data com alguém, combinei com o então namorado que a gente não trocaria presentes. Resultado: eu comprei o presente dele na esperança que ele não lembrasse da minha proposta louca. O pior foi que ele não esqueceu, me achou super moderninha e desencanada.

Resumo da história? Eu me ferrei e fiquei sem presente. Com essa minha experiência, descobri que tô nem aí para o fato de ser uma data para o comércio faturar. Descobri que amoooo datas comerciais. Homens, aprendam! A gente pode falar qualquer coisa, mas, no fundo, a gente quer o presente SIM. Esse papo de "não precisa se preocupar" é mentira!

A todo mundo que é solteiro e está lendo este texto, eu peço que me digam qual a boa para este próximo domingo. Alguma baladinha para compartilhar a depressão e a solidão? Aos compromentidos, dou somente a minha sincera raiva e inveja (brincaderinhaaaa).

Se você leu este texto e ficou preocupado com as finanças, relaxa. Assim que você terminar de pagar o presente e o jantar, já vai ter o Dia dos Pais com que se preocupar.

É isso gente. Até a próxima quarta-feira. Beijos!

As temidas semanas de prova

E esse o meu post pra megazine essa semana

As temidas semanas de prova
Tenho muita pena de quem acha que passar no vestibular é a parte mais complicada da vida. Esses pobres vestibulandos não fazem ideia da furada em que eles estão se esforçando tanto para entrar. Na faculdade tem uma coisa chamada semana de prova. No meu caso, que faço Comunicação, a semana de prova se mistura com a semana de entrega de trabalhos intermináveis.

O fato ser um curso com mais trabalhos do que provas ajuda? Bem, só se você achar que é fácil ter que escrever um roteiro, encontrar atores, arrumar figurino, pegar câmera emprestada, achar o lugar ideal para as filmagens, passar o dia filmando, dirigir os atores (que em sua maioria não são atores de verdade, somente amigos quebrando seu galho) e terminar tendo que aprender a editar tudo aquilo que filmou. Parece fácil para vocês? Tudo isso por causa de 5 pontos na média de Comunicação e TV e para ter como resultado final um comercial de apenas 30 segundos.

Venho, por meio desse texto, demostrar minha indignação com a seguinte frase: "Você faz Comunicação? Ah, é moleza!". Vamos fazer uma análise rápida aqui: para estudar para uma prova você demora uns 2, 3 dias. Para esses meus trabalhos doidos eu levo, no mínimo, uma semana. Prova, você tem como reclamar e saber o que acertou ou errou. Em Comunicação, se a professora não gostar do comercial que produziu, você nunca vai saber se ela não gosta de você e está de implicância ou se o resultado foi realmente uma porcaria. Vamos combinar que o que é bom para alguns não é igualmente bom para os demais, logo, para saber o gosto pessoal de seu professor, eu sou favorável ao uso de bola de cristal.

Até o ensino médio você tem quinta nota, ponto extra por participação, recuperação, professor perguntando o que está acontecendo com seu rendimento. Na faculdade, você é apenas um número na chamada e tem mais é que se ferrar. Portanto, amiguinhos que ainda não entraram no ensino superior, tenham calma, relaxem e não tenham pressa. Coleguinhas da Comunicação, vamos comprar nossas bolas de cristal? Coleguinhas da Engenharia ou qualquer outro curso que fica achando que eu não faço nada da vida, é o meu trabalho que vai divulgar o trabalho de vocês. Hahahaha!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O post dessa semana para a megazine :)

Tá frio aí?
Chegou aquela estação na qual você :

1) Fica achando que o dia deveria ter 40 horas. 39 para dormir e uma para comer.
2) Bebe tanto chocolate quente que engorda horrores.
3) Fica se prometendo que vai malhar todos os dias , para se preparar para o verão, mas não consegue acordar cedo.
4) Perde seu bronzeado, ignora a depilação e fica igual urso...gorda, branca e peluda.
5) Tira aquelas roupas do fundo do armário, cheio de poeira e com um cheiro terrivel de mofo.
6) Ataca de chique com botas de salto,lenços, meias calças e luvas.
7) Pega um monte de doenças legais....Rinites,bronquites gripes e pneumonias .
8) Bebe até cair com desculpa que é para se esquentar.
9) Lamenta não ter dinheiro para pagar uma passagem até Cancun e pegar uma praia.
10) Lamenta mais ainda estar encalhada. (É triste não ter com quem dividir o momento filme debaixo das cobertas.)
11) E por ultimo.... Fica torcendo para o verão chegar logo.


O pior desse texto ? Ser escrito por uma menina que mora em uma cidade em que o inverno é de 18 graus.
Pois é... Eu tó achando que preciso dár um pulo na Rússia para aprender o que é frio.
Para descontrair vai ai um video de uma galera que sabe como tranformar o tema inverno em algo engraçado.
http://www.youtube.com/watch?v=CIN_1EAGzSU

Lest's see a movie ?

Meu post da semana passada para a megazine :)

Let's see a movie?
Essa semana fiquei sabendo de uma informação que chamou minha atenção. Os Estados Unidos produzem apenas 11 % dos filmes feitos no mundo. No mesmo dia em que me passaram essa informação, eu fui ao cinema. Reparei que, no Brasil 90% dos filmes em cartaz, são americanos. Faço comunicação na PUC, logo, mesmo querendo publicidade, eu tenho algumas matérias do curso de cinema. Durante essas aulas, percebi que: até mesmo os alunos do curso de cinema sabem pouquíssimo sobre a produção cinematográfica de qualquer pais asiático, por exemplo.

A Ásia é a responsável por cerca de 60% do total de filmes produzidos em um ano. O meu lado curioso fica se perguntando: qual o motivo de um continente que produz tanto ter sua obra tão pouco divulgada no resto do mundo?

Muito possivelmente, você que está lendo esse texto nunca viu um filme da Síria (ou qualquer outros país esquisito perante nossa cultura). O motivo de a gente não assistir filme chinês? Não sei vocês, mas eu não assisto porque é ruim pra caramba. Meu lado sensível e critico fica brigando com o meu lado curioso e se sente aliviado ao chegar no cinema e só ver filmes americanos. Com o tamanho dos orçamentos dos filmes hollywoodianos, é muito difícil o resultado ser uma porcaria, concordam? Tá bom, vai... Ignorem filmes como "American Pie", "Kill Bill", entre outros.

Na verdade, eu nem sei o motivo de estar escrevendo sobre isso. É mais que natural que o brasileiro tenha esse comportamento. No Brasil, o povo come fast food, bebe Coca-Cola, veste calça jeans, escuta Lady Gaga e passa a juventude cantando a música "Baby", do Justin Bieber. Acha mesmo que, depois de todo esse esforço pra fingir que somos americanos, a gente vai se entregar justamente na hora de ir ao cinema? Hahaha! Se vai copiar, copia direito @%$$!

Culturalmente, eu achava isso ruim, pois desvaloriza o cinema nacional. Eu tinha essa opinião até ver "Tropa de Elite 2". Acho que esse domínio do cinema americano teve o seu lado positivo. Para não perder espaço nas salas de cinemas (algo que até hoje acontece, mas bem menos), os cineastas brasileiros tiveram que evoluir muito. Quem assistiu a "Tropa 2" sabe que o filme é tão bem feito que parece americano. Aliás, os filmes brasileiros, a cada dia que passa, ficam melhores.

Por hoje é só. A gente se vê na próxima semana. Vou mostrar toda minha revolta com a valorização excessiva em torno do cinema norte-americano. Vou ali ver "Piratas do Caribe 4". Alguém já viu? Sabe me dizer se é bom?

Beijos, gente.