Repaginada no pretimho basico

Não é qualquer filme, precisa ter muita magia e muita princesa para estrear com previsão de liderança e fazer tanto sucesso de bilheteria em terras tão competitivas como as americanas. Este é o caso do filme a que vim falar. O sucesso da Disney, a animação infantil famosa e o conto de fada mais popular do mundo encantado (e do não encantado também), Cinderela, que ganha uma nova versão, sob a direção atenta de Kenneth Branagh (Henrique V e Thor).

A história é uma velha conhecida. Sua origem tem diferentes versões. A mais conhecida é a do escritor francês Charles Perrault, de 1697, baseada num conto italiano popular chamado La gatta cenerentola ("A gata borralheira"). A mais antiga é originária da China, por volta de 860 a.C. A mais recente versão rodada se manteve bem fiel as anteriores, não modificando muito drasticamente o enredo da história. Digamos que o roteiro sofreu algumas modificações, adaptações comuns a toda refilmagem, mas nada muito drástico. As minhas impressões sobre essa versão são positivas, foram acrescentadas algumas leves tiradas cômicas que me agradaram.

É complicado manter a atenção do espectador para assistir uma história da qual todas já sabem como vai se desenrolar e acabar, mas com uma fotografia bela e excelentes atuações, creio que o filme conseguiu ser atrativo. Contaram a historia de uma maneira rápida, dinâmica e dando um foco maior a relação entre a protagonista e seus pais ,antes da morte da ambos .Em outras  versões anteriores, pelo menos as que já assisti,vejo essa relação familiar de Cinderela muito superficial, somente como uma pincelada no começo, dando a entender que a historia começa pós morte do pai de nossa mocinha .Essa maneira de contar a “batida” historia não se repete na versão atual ,a morte do pai acontece já com o filme bem adiantado e o que vem depois acontece de maneira mais corrida, mas sem faltar nenhum detalhe importante.

Em minha opinião, o diretor Kenneth, juntamente com seus roteiristas conseguiu deixar Cinderela ainda mais sonhadora, sua história mais meiga, romantizada e ainda mais doce. É um filme com um enredo super leve, contada de uma maneira ainda mais suave. O foco é claramente o amor familiar e a relação entre a menina e seus pais.

Acho que toda criança que já assistiu a animação, já imaginou ou sonhou em dar vida aos “bonequinhos “que vê na tela. Não é a primeira vez que a historia é humanizada e “ganha vida” através de atores. Nessa nova roupagem chamam atenção as boas atuações. O filme conta com atores famosos como: Cate Blanchett (a madrasta má ), o  que de certa maneira explica o sucesso de bilheteria que vem fazendo.